quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Paixão antiga...

Paixão antiga sempre mexe com a gente
É tão difícil esquecer...
Basta um encontro por acaso e pronto
Começa tudo outra vez...
E vendo você o coração parece que vai saltar
Pelo meu corpo, saudade em todo lugar...
...
Meu bem...

Um comentário:

Anônimo disse...

Lai, lembrei de você, amada!
Que Deus derrame sempre suas bençãos em você!


''Você tem que gostar de você!
Adoro conversar com taxistas. O taxista é o barman das ruas. Na verdade, gosto de conversar com qualquer um, acho que todo mundo tem uma história interessante para contar se você fizer as perguntas certas. É claro que sempre tento manipular o papo para saber o máximo do meu personagem sem que ele saiba nada de mim. Pode ser a experiência como repórter, mas acho que é mais curiosidade pessoal mesmo. Só tenho certeza de uma coisa: não é fofoca. Afinal, apenas mulheres fofocam. Homens trocam idéias.
Na semana passada peguei um táxi para o trabalho (o carro da minha mulher estava no conserto e claro que quem ficou a pé fui eu) e ouvi um caso interessante. A passageira da noite anterior contou ao taxista que o namorado a jogou para fora do carro, mandou outra mulher entrar e saiu cantando os pneus. A garota queria saber do taxista se ele achava que ela tinha chance de voltar com o namorado. “O senhor acha que ele ainda gosta de mim?”, indagou, apaixonada. “Acho que você é que não gosta de você”, respondeu o taxista. A garota ficou brava e disse que o namorado só fez aquilo porque estava bêbado. “Então tá”, eu teria dito.
Há mulheres que aceitam tudo para continuar ao lado do homem que amam – e isso me lembrou 'Um Bonde Chamado Desejo' ('A Streetcar Named Desire', EUA, dir. Elia Kazan). Muita coisa mudou desde o filme de 1951, mas outras continuam iguaizinhas. Mulheres que acreditam que a palavra desculpa resolve todos os problemas, por exemplo. No filme, o casca-grossa Stanley Kowalski (interpretado pelo meu ídolo Marlon Brando) enche a mulher Stella (Kim Hunter) de pancada e depois se arrepende. Chorando e ajoelhado no meio da rua, Stanley grita o nome dela numa das cenas mais clássicas da história do cinema: “Steeellaaa... Steeellaaa...” A mulher aparece na varanda e, ao vê-lo, não resiste. Desce a escada e o perdoa. “Nunca me deixe, baby”, ele resmunga. E os dois ficam juntos novamente.
É uma pena que ainda existam mulheres assim. Enquanto elas existirem, existirão homens para jogá-las para fora do carro. Amar um homem é importante, mas amar a si mesma é muito mais. É tão óbvio que nem precisava ser dito, mas você tem que gostar... de você.''