Violência, lamentável violência.

Não é novidade pra ninguém que o mundo está cada vez mais violento. Basta ouvir o rádio ou assistir a um dos tele jornais que as notícias parecem se repetir diariamente: bala perdida, assalto, seqüestro, assassinato e assim por diante. E se você é um daqueles que evita esses programas pra não ouvir tais misérias, com certeza ja escutou de algum colega sobre o carro que foi arrombado, o celular que foi levado ou a bolsa que foi violentamente arrancada dos braços de alguém.

Não sei se vivia num mundo fantasioso, mas a impressão que eu tinha é que tudo isso acontecia distante de Salvador, em especial no Rio e Pão Paulo, mas as coisas não são bem assim. Diante do mundo rápido e globalizado que vivemos a tecnologia da máfia, da violência e do tráfico estão se espalhando cada vez mais rápido e Salvador agora é um dos grandes polos de violência do país.

E cada dia aparece uma informação mais assustadora que a outra como por exemplo o grande número de bairros da cidade que possuem toque de recolher, onde os moradores são proibidos de sair de casa pois as ruas são tomadas pelo tráfico. Essa realizade não atinge somente os bairros suburbanos ou da periferia. A violência não faz distinção, ela atinge a ricos, pobres, negros ou brancos, homens ou mulheres.

E eu fui na terça feira mais uma das vítimas que aumentam o nosso gordo índice de violência. Fui violentamente abordade às 9 da manhã ao atravessar a passarela indo para o trabalho. Fui obrigada a entregar o meu celular e ficar bem caladinha pra não levar bala ali mesmo (foi assim que ele falou mostrando a arma).

Sabe qual é a grande tragicomédia dessa situação? Não temos o direito nem de ficar indgnados. A situação ja está tão critica que tudo que conseguimos fazer é agradecer (parece piada) por ele só ter levado o celular e não ter feito nada de mais sério comigo.

Parece piada, mas AGRADEÇO. Obrigada Senhor por ainda estar aqui.

Por mais cruel que esse mundo seja, o que todos nós queremos são novos amanheceres.

"Vão-se os celulares, ficam os dedos".